sábado, 3 de outubro de 2009

Passada a euforia....

Vamos aos fatos: Não tenho dúvidas da importância da realização das olimpíadas no Rio em 2016!
No entanto, desde já, cabe a todos os cidadãos responsáveis da sociedade, o exercício da fiscalização dos vários bilhões de reais que serão aplicados nas diversas mutações necessárias à realização de um evento de tal magnitude.
Ainda ontem, alguns parlamentares já afirmaram suas pretensões de acompanhar de perto tais destinações.
Mas que não sejam somente eles, até porque, para muitos, vai ser preciso uma lupa do tamanho do observatório espacial Hubble para encontrar algum vestígio de honestidade...
Não.
Essa fiscalização deve ser exercida por todo cidadão comum que desconfiar de malversação de alguma verba pública, perquirindo e, se necessário, entrando na justiça .
Com alguma razão, alguns adversários da idéia das olimpíadas no Rio, questionam a coisa do legado à população, citando como exemplo os últimos jogos panamericanos aqui realizados e argumentando que alguns equipamentos deixados como estádio Maria Lenke, o velódromo e outros, foram poquíssimo aproveitados depois.
Verdade!
Só que não dá pra comparar a magnitude de um com o outro.
Começa que o Panamericano foi realizado por um prefeito confuso, brigado com o governo federal e até com o estadual e que, no final das contas, teve de pedir verbas federais para concluir o seu atarantado sonho de poder:O da presidência que afinal, ficou cada vez mais distante.
De fato, em muitos casos no Panamericano, o Rio foi maquiado e, de certa forma, até se saiu bem mas, devido a fragilidade dessa maquiagem, passado o evento, continuamos nos deparando com os velhos problemas de antes.
Agora, não.
Temos um prefeito jovem, dinâmico e que teve o bom senso de se alinhar a sua administração com o governo estadual e federal.
Tão somente por isso e pela atuação competente notadamente do presidente Lula; do ministro dos transportes;do Carlos Nuzman, presidente do nosso comitê olímpico; do governador Sérgio Cabral; do prefeito eduardo Paes e atletas de alto nível como o próprio Pelé é que conquistamos o direito de sediar os jogos mais importantes do planeta.
Fez-se importante também para essa decisão a presença em Copenhagen do presidente do Banco Central brasileiro, Carlos Meirelles, que discorreu sobre a pujança de nossa economia atual bem como a força da nossa reserva de capital.
Tudo isso somado, distancia e muito para melhor a realização das Olimpíadas em 2016 para aquela do Panameircano.
Legados terão de haver.
O primeiro deles é talvez o mais importante: O aumento da eutoestima do brasileiro!
Pela primeira vez, somos vistos pela comunidade internacional como um país responsável com lideranças empresariais e políticas seguras, enfim, como um país que saiu da adolescência inconsequente para a vida adulta responsável.
Claro que só isso não garante o sucesso dos jogos.
Mas aponta para essa possibilidade.
O resto, depende de nós. Todos nós.
Não tenho dúvidas de que ao final dos jogos, teremos um país melhor e com legados bem mais objetivos para a população.
Quem viver, verá...

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