domingo, 6 de maio de 2012

O rádio está mais vivo do que nunca!

Com todo o respeito a quem assim pensa, não acho que o rádio de hoje esteja pior do que o de ontem. Pelo contrário, em todas as épocas, tivemos bons e  maus profissionais. Claro que o rádio de ontem , no qual comecei há quase 50 anos ( completo dia 2 de junho!), era diferente: o rádio das grandes vozes e das vozes "com terno e gravata" como dizia o saudoso Heron Domingues, logo ele que foi um dos primeiros a desatar o nó dessa gravata, multiplicado de empostações e "erres".
Mas, antigamente tínhamos as rádio-novelas, os efeitos da contrarregra e noticiários exemplares como "O Seu Repórter Esso" na voz do mesmo Eron e, depois , do Roberto Figueiredo. O rádio primava pelo auditório, onde possuía orquestras ou então, o "regional" que outra coisa não era senão um pequeno conjunto musical . Fazia seus cantores e seus ídolos como César Ladeira, Ary Barroso, Nena Martinez, entre outros.
Por não haver televisão, o receptor de rádio ficava na sala bem ao centro e era objeto da escuta de toda a família.
Pois bem, com o advento da TV ( Leia-se TV Tupi), tudo isso mudou. O rádio deixou de ser o centro das atenções mas adaptou-se , como se adapta diáriamente, aos novos tempos. Hoje, as principais AMs ( como Tupi e Globo) já são FMs também, pegam nos ipods, nos ipads, nos laptops  e têm imagem para quem quiser acessar o video.
A tupi, por exemplo, acompanha isso de perto e através da estatística de seu computador central, tem tido por mês, mais de um milhão de acessos por computador. Bem mais, aliás!
Hoje, aquele que na Tupi trabalhou, digamos, há quinze anos atrás, se visitar seus estúdios, vai ficar estupefato de tanto conforto e modernidade. Na Globo e em outras grandes emissoras do país, deve ser a mesma coisa, acredito. Hoje, ainda que tenhamos convivendo profissionais fortes e fracos, quase todos têm um nível de formação melhor do que a maioria do passado, à exceção dos grandes nomes. Isso sem levar em consideração que os fracos de hoje,pois o são por inexperiência,  poderão ser os fortes de amanhã. Nunca o rádio esteve tão vivo e produtivo.

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