O livro da Novo Ser Editora, conta a minha trajetória nesses quase 50 anos de teatro, tv e rádio (completo no dia 2 de junho próximo!) e nele aproveito para contar fragmentos das histórias de outros grandes profissionais, com fotos de época e "causos", alguns hilários e outros tristes.
Todos estão convidados para o lançamento no próximo dia 16 de junho, mas já podem comprá-lo "on line" no site "livrariasaraiva.com.br", clicando em "Livros" e digitando " 50 anos de comunicação".
sábado, 26 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Foi bom eu ter começado a minha carreira a quase cinquenta anos em Juiz de Fora (mg). Caso tenha algum valor como radialista para você, isso comprova que existe vida inteligente fora das grandes rádios que, graças a Deus, se apropriam posteriomente desses talentos. Alguns que também começaram no interior: De Petrópolis: Paulo Giovanni, Paulo Barbosa, Luiz de França, Alfredo Raymundo Filho, Pedro Costa, Gilson Ricardo De Juiz de Fora, eu (se merecer essa qualificação entre os grandes), Paulo Lopes, Raymundo de Oliveira Luiz Penido;de Ponte Nova em Minas: Cirilo Reis; do Paraná: Haroldo de Andrade; do Rio Grande do Sul: Clóvis Monteiro, Marcus di Giacomo, entre outros. Isso não quer dizer que não existam grandes radialistas que começaram nas grandes rádios... Claro que sim! Todavia, grande parte dos considerados grandes profissionais vieram do interior ou das outras capitais. Isso sem falar em grandes como o saudoso Fernando Sasso, um dos maiores narradores esportivos que conheci e que brilhou nos anos 70 na Itatiaia, a grande rádio mineira. Então, meus amigos, é uma honra participar de uma grande rádio...mas, por favor, existe vida MUITO INTELIGENTE TAMBÉM FORA DOS GRANDES CENTROS. Assim sendo, se você pertence a uma dessas pequenas ou médias rádios do Rio ou do interior, acredite, mesmo que o seu salário não seja lá essas coisas...Um dia, quem sabe, você poderá estar entre os grandes das grandes cidades mas, com certeza, você já pode ser grande, hoje, em sua rádio ou em sua cidade. Não acredita nessa coisa de "o melhor" porque "o melhor" sempre será apenas para os seus próprios fãs. No entanto, acredite com todas as suas forças nos melhores, afinal, quem sabe você já não seja um deles?
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Tá chegando o livro!
Desde garoto quando escrevi algumas peças de teatro, que até foram premiadas, tive a vontade de escrever um livro. Por falta de informação e a necessidade de ganhar a vida, já que não nasci de família rica, fui à luta e essa vontade foi ficando meio que escondida de mim mesmo. Amo o rádio e nele sempre estive. E esse amor é tanto que, quando me dei conta, estou às vésperas de fazer 50 anos de uma profissão que não me cansa!Exatamente no dia 2 de junho vindouro. Como comemorar? Escrevendo um livro e realizando o sonho da minha juventude! Assim nasceu "50 anos de comunicação". Foi um mês e meio para escrevê-lo e mais uns quatro meses de revisão que contou com o trabalho sempre importante da minha mulher, a jornalista Samira Valente e a ajuda imprescindível da Eliane e do Claudio, ambos da editora NovoSer. Ontem fiquei sabendo que o livro acaba de receber o seu respectivo registro e que, muito provavelmente, até o fim da semana que vem, estarei divulgando a data, hora e local do seu lançamento. Nele vocês vão encontrar a minha história, tal como se deu, sem retoques; mas também encontrarão "causos" de inúmeras personalidades com as quais convivi, entre radialistas, políticos e artistas. O livro trará também inúmeras fotos desde os anos 60 até os dias de hoje. Não negando o orgulho da minha trajetória mas sob vaidade controlada, inerente a qualquer ser humano, pretendo com esse livro, sobretudo, dar aos meus ouvintes e colegas radialistas, a informação dos erros e acertos de uma carreira. E, se Deus permitir, mais do que isso: estimular os estudantes de comunicação com a certeza de que, com humildade, talento, estudo e determinação, todos os nossos sonhos são possíveis de realização! Viva a comunicação! Viva o rádio e os radialistas, jornalistas e produtores que nele trabalham.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Tupi: a mais ouvida e mais querida!
Acaba de sair a pesquisa do Ibope e à exemplo da última, confirmando a liderança da Tupi que já dura há mais de dois anos. E reitera o primeiro lugar do Francisco Barbosa de 11 ao meio-dia, ou seja, das 24 h, a Tupi ganha 19 . No meu horário, a diferença a meu favor aumentou.
domingo, 6 de maio de 2012
O rádio está mais vivo do que nunca!
Com todo o respeito a quem assim pensa, não acho que o rádio de hoje esteja pior do que o de ontem. Pelo contrário, em todas as épocas, tivemos bons e maus profissionais. Claro que o rádio de ontem , no qual comecei há quase 50 anos ( completo dia 2 de junho!), era diferente: o rádio das grandes vozes e das vozes "com terno e gravata" como dizia o saudoso Heron Domingues, logo ele que foi um dos primeiros a desatar o nó dessa gravata, multiplicado de empostações e "erres".
Mas, antigamente tínhamos as rádio-novelas, os efeitos da contrarregra e noticiários exemplares como "O Seu Repórter Esso" na voz do mesmo Eron e, depois , do Roberto Figueiredo. O rádio primava pelo auditório, onde possuía orquestras ou então, o "regional" que outra coisa não era senão um pequeno conjunto musical . Fazia seus cantores e seus ídolos como César Ladeira, Ary Barroso, Nena Martinez, entre outros.
Por não haver televisão, o receptor de rádio ficava na sala bem ao centro e era objeto da escuta de toda a família.
Pois bem, com o advento da TV ( Leia-se TV Tupi), tudo isso mudou. O rádio deixou de ser o centro das atenções mas adaptou-se , como se adapta diáriamente, aos novos tempos. Hoje, as principais AMs ( como Tupi e Globo) já são FMs também, pegam nos ipods, nos ipads, nos laptops e têm imagem para quem quiser acessar o video.
A tupi, por exemplo, acompanha isso de perto e através da estatística de seu computador central, tem tido por mês, mais de um milhão de acessos por computador. Bem mais, aliás!
Hoje, aquele que na Tupi trabalhou, digamos, há quinze anos atrás, se visitar seus estúdios, vai ficar estupefato de tanto conforto e modernidade. Na Globo e em outras grandes emissoras do país, deve ser a mesma coisa, acredito. Hoje, ainda que tenhamos convivendo profissionais fortes e fracos, quase todos têm um nível de formação melhor do que a maioria do passado, à exceção dos grandes nomes. Isso sem levar em consideração que os fracos de hoje,pois o são por inexperiência, poderão ser os fortes de amanhã. Nunca o rádio esteve tão vivo e produtivo.
Mas, antigamente tínhamos as rádio-novelas, os efeitos da contrarregra e noticiários exemplares como "O Seu Repórter Esso" na voz do mesmo Eron e, depois , do Roberto Figueiredo. O rádio primava pelo auditório, onde possuía orquestras ou então, o "regional" que outra coisa não era senão um pequeno conjunto musical . Fazia seus cantores e seus ídolos como César Ladeira, Ary Barroso, Nena Martinez, entre outros.
Por não haver televisão, o receptor de rádio ficava na sala bem ao centro e era objeto da escuta de toda a família.
Pois bem, com o advento da TV ( Leia-se TV Tupi), tudo isso mudou. O rádio deixou de ser o centro das atenções mas adaptou-se , como se adapta diáriamente, aos novos tempos. Hoje, as principais AMs ( como Tupi e Globo) já são FMs também, pegam nos ipods, nos ipads, nos laptops e têm imagem para quem quiser acessar o video.
A tupi, por exemplo, acompanha isso de perto e através da estatística de seu computador central, tem tido por mês, mais de um milhão de acessos por computador. Bem mais, aliás!
Hoje, aquele que na Tupi trabalhou, digamos, há quinze anos atrás, se visitar seus estúdios, vai ficar estupefato de tanto conforto e modernidade. Na Globo e em outras grandes emissoras do país, deve ser a mesma coisa, acredito. Hoje, ainda que tenhamos convivendo profissionais fortes e fracos, quase todos têm um nível de formação melhor do que a maioria do passado, à exceção dos grandes nomes. Isso sem levar em consideração que os fracos de hoje,pois o são por inexperiência, poderão ser os fortes de amanhã. Nunca o rádio esteve tão vivo e produtivo.
sábado, 5 de maio de 2012
"Um Brasil de audiência"...
Essa história de " rádio Brasil" é de todo mundo. Todo mundo quer ter "um Brasil de audiência", aliás, o slogan sempre foi muito bom e quem criou, que eu me lembre, foi o Hélio Tys quando eu estava na Globo. Mas esse "Brasil" acaba se limitando entre três ou quatro capitais, sendo que, na atualidade, as mais imoortantes continuam sendo Rio e São Paulo. Por mais que Belo Horizonte seja uma bela capital, lá a Itatiaia domina com mais de 80% de audiência! Quando se fala em "regionalismo", nada tem a ver com "bairrismo" como foi defendido pelo Viegas, aqui. o Rio é a cidade que melhor recebe os brasileiros de todas as partes e, portanto, não existe o tal "bairrismo". Todavia, quando o rádio centraliza as suas notícias na cidade em que é gerado, multiplica o número de empregos e descobre ainda mais valores. Fazendo rede, sempre os grandes salários vão ficar na cabeça da rede, sempre nos grandes centros, e os ouvintes do interior vão ficar cada vez mais desinformados das suas regiões, isso sem falar nos empregos que escasseiam nas pequenas emissoras.Vá ver quantos funcionários a Globo tem no Rio e quantos ela tem em BH? Por isso, defendo que as grandes tenham redes mas que os empresários do interior invistam em rádios locais que possam abrigar os profissionais de lá e possam informar as suas tradições locais, coisa que nenhuma rede, por maior que seja, o fará com perfeição.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Tá chegando o livro!!!
Dia 20 de maio: 66 anos! Dia 2 de Junho: 50 anos de trabalho em comunicação e principalmente no rádio. Daí nasceu o livro que está em fase de acabamento e será lançado perto dessa data em local e hora que depois direi. Fala da minha história mas conta também da trajetória de grandes radialistas com os quais tive a oportunidade de conviver. Alguns já se foram e outros, ainda estão presentes, para a nossa alegria. Também os "causos do rádio" que presenciei. Fotos: muitas fotos! Daqui a duas semanas estarei dando o local do lançamento...Espero que esse livro seja uma modesta homenagem a todos os profissionais de comunicação.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Os quatro grandes clubes do Rio...
Tá no intervalo do jogo e o Vasco, jogando bem, está vencendo de 2 a zero ao Lanus. Claro que futebol é imprevisível e não da pra saber o que irá ocorrer nos próximos 45 minutos. Mas o fato é que, nos últimos dias, nós, vascaínos e flamenguistas, viemos zoando uns e outros porque a rivalidade é grande e porque cada um perdeu a sua vez no campeonato carioca. No entanto, gozações à parte, gostaria de expor o seguinte raciocínio: fanatismos à parte, a verdade é que os quatro grandes clubes do Rio são importantíssimos entre si. Vejam só: Já há algum tempo, o Flamengo tem tido a hegemonia do futebol carioca. É verdade. Mas, no carioca, acompanhado de perto pelo Fluminense e no brasileirão, acompanhado de perto pelo Vasco da Gama , isso sem falar nas grandes conquistas do Botafogo, um pouquinho atrás. Assim sendo, o Flamengo luta para preservar essa hegemonia e os demais, lutam para mudar esse panorama. Nada mais natural do que o aguçar da rivalidade, traduzida por exemplo nas gozações sobre a segunda divisão e dos vices do Vasco. Mesmo sabendo que o detentor de mais vice-campeonatos no Rio é o Flamengo. Aí, vem aquela gozação: "Mas, até nisso o Vasco é vice!". Tá bom. Só não pode passar disso e, pensando bem, a torcida de qualquer um é apaixonada e daí chamar os flamenguistas de mulambos, etc. O fato é que o Flamengo se sente ameaçado pelos outros três clubes que, por sua vez, acreditam que são capazes de superar o Flamengo em títulos, depois de um certo tempo. Tudo isso faz a magia do futebol. E mostra de uma forma clara como cada time desse é importante para o outro e vice-versa, mesmo que apaixonadamente não se reconheça.
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