Eventualmente, faz parte do comunicador de rádio ser conselheiro dos ouvintes que dele pedem opinião.
Diáriamente recebo mais de uma centena de e-mails e um número menor, porém, expressivo de cartas...
Uma delas me chamou a atenção: A de um senhor de 44 anos e que se dizendo casado há 14, percebeu que a mulher agora só tem dedicação aos filhos, está cada vez mais distante no sexo, o que está fazendo com que ele pense em "pular a cêrca".
" Logo eu que nunca fui galinha", diz.
"O que devo fazer, meu amigo?" pergunta.
Falando sério, vou repetir aqui o que falei no rádio pra esse senhor.
Claro está que catorze anos depois, não se pode esperar que o tesão seja o mesmo dos primeiros anos de casamento e, por certo, nem mesmo aquele superlativado por conta da paixão que sacode literalmente as camas dos hotéis na lua de mel.
Não.
Mas, uma coisa é certa: Caso o amigo esteja certo, nada melhor do que buscar o diálogo com a parceira, explicando as suas necessidades sexuais e fazendo-a entender que pode mesmo ser mais sedutora.
E outra: Mudar para melhor as várias maneiras de se fazer amor.
Agora, querido, será que a culpa é só dela?
Faça uma reflexão da historinha que me contaram: Certa vez, um marido desiludido olhava para as estrias e celulites da mulher que descansava deitada a seu lado.
Desanimado, perguntou: "Querida, onde foi parar aquela linda mulher que conheci há catorze anos atrás?!" ...Ao que a mulher respondeu sem se virar " Você comeu, querido. Já viu o tamanho da sua barriga"?!!!
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