domingo, 28 de novembro de 2010

Morro da Alemão deixou de ser quartel dos vagabundos...

A tomada do morro do alemão é um marco histórico no confronto contra o narcotráfico. Pela primeira vez no Rio de Janeiro, temos um governo que não se curva às ameaças do tráfico e que tem a inteligência de, já há alguns anos, estabelecer e manter o diálogo e a colaboração em três nívies: o municipal, o estadual e o Federal. O fato é que desde que o governador Sérgio Cabral tomou posso e indicou para a secretaria de segurança do estado o sr. José Mariano Beltrame, foi que as coisas começaram a mudar para melhor.
Com a criação das UPPS que saíram do papel para, incialmente com a ação do BOPE por 45 dias e depois a instalação dos policiais comunitárias; não tão somente o governo botou os traficantes pra correr, bem como deu segurança à pulação de várias comunidades beneficiadas.
A novidade ficou por conta de que, antes de Sergio Cabral, os vários governos que tivemos, faziam "vistas grossas" aos morros.
De vez em quando, invadiam as favelas, apreendiam entorpecentes, prediam um ou outro pé rapado do tráfico...mas, depois de um tempo, as tropas saíamda favela e deixavam os moradores de lá, entregues à própria sorte.
Isso não acontece com govern atual e por iss mesmo é que ele foi reeleito com tão expressiva votação.
Com o sucesso das UPPS, os traficantes começaram a perder cada vez mais terreno e, com isso, perder dinheiro e o poder de mando.
Por isso mesmo, alguns meses antes das eleições, começou a se falar à boca pequena numa possível reação de traficantes que seria deflagrada contra as UPPS.
Não foi.
Aconteceu que os traficantes resolveram dar "um tiro nos próprios pés".
Isso porque, à medida em que começaram a incendiar carros, indiscriminadamente, começaram a demonstrar o dessespero em que, de fato estão, e - o que pior!- o total desrespeito que têm pela população ordeira e que, muitos dela, conseguiram o seu veículo com trabalho e suor e passaram a tê-los destruídois por esses seres ensandecidos.
Foi o que bastou para que o governo do estado, coordenado-se com a sua polícia e contando com o definitivo apoio da marinha, do exército e da aeronáutica; fizesse o que nenhum outro goverbo teve a coragem de fazer : Invadiu e tomou a Vila Cruzeiro e o Morro do Alemão.
Que permeça lá, garantindo o ir e vir das pessoas de bem e dando uma lição definiva àqueles que pensam quepodem viver fora da lei.
Nunca como agora, o povo carioca apoiou tanto a sua polícia e as nossas autoridades constituídas.
Parabens a todos!

7 comentários:

  1. Rio pode ter UPPS em todas as favelas e mesmo assim a violência ainda estará num nivel imsuportável.

    O governo federal deveria criar presídios onde o detento deveria trabalhar em beneficio da sociedade.

    Condenar a prisão perpetua todo aquele que era chefe do tráfico.
    Não sou a favor da pena de morte, pois isso faz com que o preso não pague pelos seus atos inlicitos.

    Crimes de alta periculosidade deveria ter pena de prisão perpetua e que todos os condenados trabalhassem até o seu ultimo dia de vida.
    Isso com certeza inibiria aquela que tentasse se inveredar para esse caminho e por consequencia se ele fosse condenado o seu trabalho pagaria cada centavo que eu gasto de imposto para manter esses vermes alimentados lá na prisão.

    Mas, eu duvido que a Dilma ou qualquer outro governante tivesse a coragem de fazer isso.
    Como eu invejo os americanos pela autonomia que os seus lideres tem na hora de fazer o bem pra aqueles que querem apenas o direito de ir e vir garantido na constituição.

    Se você puder mencione esse meu desabafo durante o seu " fala sério"

    Fica com Deus meu irmão.

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  2. Concordo plenamente com o que o Carlos disse.
    Eu moro aqui no Jardim catarina em São Gonçalo e sei o quanto é ruim conviver com esse monte de vagabundo de arma na mão pra cima e pra baixo.
    Ta na hora de um presidente fazer algo desse tipo pra diminuir com essa violencia no lugar onde moramos desde criança.

    Fernando adoro o concurço de piadas e também acho a paulinha uma gata.
    E não posso esquecer do pato que emgraçado pra cacete. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk..........

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  3. MAS FORAM BURROS OS TRAFICANTES. SE NÃO TAVAM SATISFEITOS COM CABRAL ELES FARIAM TODA ESSA BAGUNÇA POUCO ANTES DAS ELEIÇÕES, PARA CABRAL PERDER... PARA GABEIRA, POR EXEMPLO, QUE ERA A FAVOR DA LIBERAÇÃO DA MACONHA, CRESCER NA PARADA. COM A UPP NUNCA HOUVE PRISÃO DE TRAFICANTES, POR ISSO ESSA MAIOR GUERRA DA HISTÓRIA. SE NÃO PRENDEREM OS CENTENAS DE TRAFICANTES, ALÉM DOS 20 E POUCOS PRESOS RECENTEMENTE, ELES VÃO FAZER UMA GUERRA BEM MAIOR NUM FUTURO PRÓXIMO.

    SE CABRAL TIVESSE CHAMADO LOGO AS FORÇAR ARMADAS NÃO TERIAM TANTOS MORTOS (UNS 37), COMO DAQUELA MENINA DE 14 ANOS.

    CABRAL GANHOU POR 66% (MAS COM MENOS DA METADE DO TOTAL DE VOTANTES) PORQUE NÃO TEVE CONCORRENTE FORTE E COM TEMPO ENORME NO HORÁRIO ELEITORAL E MUITA PROPAGANDA ENGANOSA. ELE NUNCA VAI A SÃO JANUÁRIO PORQUE É SEMPRE VAIADO, FOI VAIADO NAS TRAGÉDIAS CLIMÁTICAS RECENTES E SERIA VAIADO POR ESSA MAIOR GUERRA DOS ÚLTIMOS TEMPOS. É OU NÃO É? E ELE NÃO PODE DEIXAR O ESTADO FLUMINENSE SÓ NA FRENTE DO PIAUÍ EM EDUCAÇÃO.

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  4. Oi fernando sergio eu gostaria muito que voçê botasse meu nome Marines dos santos na Oração

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  5. VEJA QUANTOS VOTOS CABRAL TEVE NESTA ELEIÇÃO: 5.217.972
    VEJA O TOTAL DE VOTANTES NO RJ EM 2010: 11.589.763

    ENTÃO ONDE CABRAL É APOIADO PELA MAIORIA DA POPULAÇÃO?

    6.371.791 NÃO VOTARAM NO CABRAL (INCLUINDO NULOS E BRANCOS DE PROTESTO E/OU RAIVA E ABSTENÇÕES).


    POR QUE CABRAL PRECISOU DAS FORÇAS ARMADAS QDO EM 2007 ELE DISSE QUE NO FUTURO NUNCA MAIS SERIA NECESSÁRIO?

    ABAIXO TEM UMA QUESTÃO INTERESSANTE NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO:

    29/11/2010 às 7:01
    Uma empulhação foi desmascarada; vamos ver, agora, se estamos diante de outra. Só 20 presos e 50 fuzis… “Tropa de Elite 3″ decepciona…

    Uma empulhação foi desmascarada pelos fatos. A polícia de Sérgio Cabral e José Mariano Beltrame não prendia ninguém, “ocupava” os morros com suas UPPs sem reprimir o tráfico, desde que ele seguisse as regras do decoro, e a “paz” estava garantida! Passou a ser, assim, um comércio velado, mas aceitável. Sem precisar da soldadesca do crime para garantir a segurança — uma vez que a polícia passou a fazer parte da paisagem —, o lúmpen foi oferecer sua mão-de-obra em outras paragens.

    Finda a primeira empulhação, vamos ver se estamos agora diante da segunda. É cedo para contar vantagem, para declarar vitória — a depender, claro, do que se considere exatamente vitória. Estimavam-se em até 500 os traficantes acoitados no Complexo do Alemão, aquele onde a polícia não punha os pés havia mais de dois anos e onde o governo federal se orgulhava de tocar obras do PAC. A segunda “operação histórica” (a primeira foi a da Vila Cruzeiro) prendeu 20 pessoas, com três mortes, e 50 fuzis. A bandidagem fugiu . Teve tempo para isso! O Alemão é do Comando Vermelho. A maioria se mandou para a Rocinha, governada pelo ADA (Amigos dos Amigos).

    A polícia diz que vai lá e no Vidigal, mas na hora certa. Bem, então agora são os 500 do Alemão mais os que já estavam na Rocinha. Quantos? Mil? 1.500? Estima-se que o narcotráfico empregue 16 mil. A apreensão de armas também foi ridícula: 50 fuzis. A bandidagem manteve o seu arsenal. Estupenda é a quantidade droga: 40 toneladas de maconha e 250 kg de cocaína! E é de se supor que isso seja apenas uma parte da mercadoria. Agora, sim, acredito que os cheiradores e queimadores de mato sentirão algum impacto no bolso. Haverá uma queda no abastecimento. As leis de mercado tornarão o produto mais caro — a menos que a atividade entre com algum estoque regulador…

    Recuperar o território é importante, sim — se for para valer —, mas não existe combate ao crime sem prender criminosos. Essa é uma jabuticaba que Beltrame e Cabral ainda não conseguiram cultivar. A questão vai ganhando contornos interessantes. Digamos que se decida, agora, recuperar o território da Rocinha — e espero que não seja preciso uma nova rodada de incêndio a carros e ônibus para que isso aconteça. Muito bem, caso o padrão “olha que eu vou subir” se repita, o exército de marginais migra dali para outro lugar. E assim sucessivamente.

    Bem, das duas uma: ou o tráfico decide reordenar-se para absorver os seus soldados no novo esquema — uma coisa, assim, de “tráfico com consciência social” —, ou a bandidagem vai procurar oportunidades de negócios em outros estados, né? Os que fazem fronteira com o Rio, diga-se, devem se precaver desde já. Eu não aposto muito que Cabral e Beltrame mudem a escolha essencial: na forma como se dão ocupações e invasões, baixas e prisões são poucas. Preso dá trabalho e custa caro, sem contar que é preciso ter onde alojá-los…

    Não foi um Tropa de Elite 3! O filme da vida foi bem mais chocho do que a expectativa gerada no público. Tanto é assim que foi preciso recorrer a um outro tipo de narrativa, bem mas intimista. Mas falo a respeito quando acordar.

    Por Reinaldo Azevedo

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  6. Veja outro post:

    29/11/2010 às 17:17
    O nome do filme – “Tropa de Elite 3 – Interiores”

    Com invasão hostil-negociada ou ocupação pacífica, a “retomada de territórios” do narcotráfico no Rio se faz sem prender os bandidos — alguns gatos-pingados só pra não dar muito na cara e ter o que exibir à opinião pública. Não! Não se trata de negar aspectos positivos da “ocupação” do Complexo do Alemão, mas de lhe atribuir a real dimensão e distinguir o que é política de Segurança Pública do que é política de Segurança do Marketing.

    O desfecho de ontem, dado o clamor, decepcionou muita gente — a mim, não; quem me lê habitualmente sabe que era o que eu mais ou menos esperava. Era como se faltasse José Padilha na direção — ficção e realidade, aliás, estão se cruzando nesse episódio de modo muito emblemático. Já chego lá. A aposta era mesmo num “Tropa de Elite 3 - A Solução”. Mas esse filme não veio. Os bandidos já tinham sido burros o suficiente até ali. Só os mais aptos — para o crime — se deram conta de que não há melhor negócio do que as UPPs (farei um post a respeito daqui a pouco). O problema é o que fazer com a mão-de-obra ociosa para que não vá aterrorizar no asfalto, assaltando bolsas e relógios.

    Sérgio Cabral e o governo federal só tinham uma coisa a fazer depois que assistimos, ao vivo, à marcha da bandidagem da Vila Cruzeiro para o Alemão: entrar na área. Resistindo, o Comando Vermelho sofreria muitas baixas, com a perda de soldados treinados; recuando, todos acabariam se dando bem: o governo do Rio seria elogiado por seu feito inédito, e os criminosos preservariam o seu exército. E se fez, então, essa opção. Os seres mais lógicos logo se perguntaram: “Pô, se era tão fácil, por que não se fez antes?” Resposta: porque não era nem é tão fácil.

    Cadê os, segundo a Polícia, 500 traficantes? A resposta é esta: o Exército e a polícia estão no morro e vão investigar casa por casa. Bem, acho que a turma da pesada não ficou dando sopa por ali. Como é impossível investigar tudo ao mesmo tempo — dadas a topografia e a arquitetura locais —, ainda que um ou outro tenham sobrado, dá para brincar de gato e rato. O número de presos é esse que se tem aí, com um ou outro acréscimos irrelevantes.

    José Mariano Beltrame, secretário de Segurança, sempre dá respostas muito interessantes. Indagado sobre a fuga em massa, afirmou: “Posso garantir que os que fugiram, sem arma, sem casa, sem território, são muito menos do que eram antes”. Assim seria se assim fosse. Aonde quer que tenham ido, terão território, arma e casa.

    Mas a honra do Rio e da pátria está salva. À falta de eventos espetaculares, o filme que se viu poderia se chamar “Tropa de Elite 3 - Interiores”, com narrativas mais individualizadas, quase intimistas: o pai que entregou o filho, a mãe que procurou a polícia, as “mansões” dos chefões no morro, com suas banheiras de motel — até bandido gosta de conforto, embora não tenha “sendo de proporções”, como diria Caetano Veloso, um amigo dos amigos…

    Por Reinaldo Azevedo

    LEIA O RESTO DO BLOG DO CARA. É MUITO BOM:

    http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

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  7. parabens pelo seu comentario.sou ouvinte assiduo do seu programa da tupi morador do morro do salgueiro hoje ocupado pela u p p e vivemos outra realidade sem a opreção do tarfico que se achava dono da comunidade pelo poder das armas..meu nome é marcos pinheiro sou lider comunitario(vulgo lelello )...abraços

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