Logo de primeira, achei o título da peça mal escolhido...e continuo achando e, o que pior, sem explicação; a não ser pelo fato de um personagem, no dia seguinte que tomou um porre, acordar com uma súbita vontade de tomar açaí (?!) de canudinho...
A peça é de autoria da atriz e dramaturga Carla Faour e tem um texto que se apresenta melhor do meio para o fim, mas é fraco no começo e tem um fim abrupto.
Os atores são bons: Babu Santana é quem está melhor, seguido da bela Sheron Menezes e ainda Carla Faour e Thays Garayp.
Não duvido que o diretor (Henrique Tavares) tenha algum talento incubado,no entanto, muito pouco demonstrado nessa peça, a começar pelo cenário(?) absolutamente pobre e espartano.
A direção encontrou soluções comuns como a permanência de todos os atores em cena o tempo todo no palco e, quando um dêles fala, recebe o foco dos holofotes que são apagados naqueles que lá permanecem, mas não falam.
Não houve sequer preocupação com o figurino, já que os atores sugerem que se passaram vários dias mas representam sempre com a mesma roupa...
Enfim, num texto que poderia ser melhor, bons atores carentes de uma boa direção .
O aplauso só vale pelo esforço e pela pouca exigência da platéia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário